POUS defende a proibição dos despedimentos nos sectores público e privado

A cabeça-de-lista do Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) às eleições europeias defendeu hoje a proibição dos despedimentos nos sectores público e privado, numa acção de campanha junto a uma cantina da função pública, em Lisboa.

“O POUS tem-se empenhado para defender que o Governo deve proibir os despedimentos, que os partidos políticos devem impor ao Governo a proibição dos despedimentos, o restabelecimento dos serviços públicos e do vínculo dos trabalhadores, ao contrário do processo de desmantelamento que está a acontecer em todos os serviços, desde a escola pública à justiça”, defendeu hoje a cabeça-de-lista do POUS, Carmelinda Pereira.
Numa acção de distribuição de panfletos numa cantina para funcionários públicos, em Lisboa, o POUS procurava chamar a atenção de quem passava na rua para aqueles que consideram ser os principais problemas colocados aos trabalhadores do país: os despedimentos e a precariedade.

“Os trabalhadores da função pública viram-lhes retirado o vínculo, têm uma avaliação que lhes cria uma situação terrível. Estão a ser substituídos por trabalhadores contratados a empresas privadas a recibos verdes, na maior precariedade, e o [sector] privado é uma sangria, com uma média de 700 trabalhadores por dia a inscrever-se nos centros de emprego”, referiu a candidata a eurodeputada.

Carmelinda Pereira classificou a situação de desemprego e precariedade em Portugal como “uma ofensiva destruidora” e manifestou a sua convicção na proibição dos despedimentos como uma forma de a controlar.

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